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Prevent Senior

CPI da Covid ouve advogada dos médicos que denunciaram Prevent Senior à comissão

Bruna Morato deve fornecer mais detalhes sobre suspeitas de irregularidades na rede hospitalar

Foto do prontuário médico da mãe do empresário Luciano HangFoto do prontuário médico da mãe do empresário Luciano Hang - Foto: Roque de Sá/Agência Senado

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A advogada Bruna Morato é ouvida nesta terça-feira na CPI da Covid, no Senado. Ela é representante dos médicos que trabalharam na operadora de saúde Prevent Senior e elaboraram um dossiê entregue à comissão com diversas denúncias sobre o tratamento da empresa aos pacientes com Covid-19. A advogada deve fornecer mais detalhes sobre suspeitas de irregularidades na rede hospitalar.
 

A Prevent Senior é investigada por pressionar médicos a receitar medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, como cloroquina e um tratamento com ozônio que é inclusive proibido pelo Conselho Federal de Medicina. A empresa também é acusada de manipular atestados de óbito de vítimas do novo coronavírus.

Morato se reuniu com senadores da cúpula da CPI na última terça-feira, 21, no gabinete de Omar Aziz (PSD-AM), presidente da comissão. Ela expôs aos parlamentares problemas como as inconsistências nos atestados de óbito do médico Anthony Wong e da mãe do empresário Luciano Hang, nos quais não constava a informação de que faleceram em decorrência da Covid-19.

A comissão ainda deve investigar a existência de um hospital apelidado internamente de “necrotério”, em que pacientes eram levados para cuidados paliativos, termo usado na medicina para o acompanhamento quando já não há tratamento eficaz para uma doença, normalmente em doenças crônicas, como câncer. Segundo o senador Otto Alencar (PSD-BA), foram levados indevidamente para essa área pacientes com Covid-19.

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