INVESTIGAÇÃO

CPI do 8 de Janeiro pede escolta para depoimento de homem envolvido com ataque a bomba no DF

Comissão vai ouvir George Oliveira, que foi pego com artefato explosivo, e Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil do DF

Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiroComissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro - Foto: Lula Marques/Agência Brasil

A CPI do 8 de Janeiro pediu escolta ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) para a realização do depoimento do gerente de posto de gasolina George Washington Oliveira. Ele foi convocado para estar na sessão da próxima quinta-feira da comissão por ter sido pego com um artefato explosivo nas imediações do aeroporto internacional de Brasília.

Oliveira está preso, por isso a sua convocação necessita de um pedido ao TJDFT e da presença de escolta policial. No mesmo dia, a comissão vai ouvir Valdir Pires Dantas Filho, perito da Polícia Civil do DF.

"(A escolta é) Só pra o depoente que está preso. Ele só pode vir escoltado", disse o presidente da CPI, deputado Arthur Maia (União-BA).

O episódio com a bomba acontece no dia 24 de dezembro do ano passado, véspera de Natal. Na época, Oliveira confessou que queria armar a bomba para "causar o caos" e chamar a atenção do acampamento bolsonarista, que estava instalado no Quartel General do Exército, em Brasília, e pressionava para que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não assumisse a Presidência mesmo depois de eleito.

Antes de ele depor, a comissão vai ouvir na terça-feira Silvinei Vasques, que comandou a Polícia Rodoviária Federal (PRF), durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. Há suspeitas de que a PRF teria determinado bloqueio em rodovias com o objetivo de atrapalhar eleitores de Lula durante o segundo turno de 2022.

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