CPI do 8 de Janeiro

CPI do 8 de Janeiro suspende trabalhos da semana para avanço da pauta econômica

Presidente da Câmara, Arthur Lira, também cancelou outras discussões para se concentrar em projetos como a reforma tributária

Presidente da CPI, Arthur Maia, e a relatora, Eliziane Gama, em sessão da comissão sobre 8 de janeiro Presidente da CPI, Arthur Maia, e a relatora, Eliziane Gama, em sessão da comissão sobre 8 de janeiro  - Foto: Reprodução

Com uma semana de “esforço concentrado” para votar a Reforma Tributária até sexta-feira e dar andamento ao projeto de lei do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf), a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro decidiu também adiar as oitivas que estavam previstas para os próximos dias.

O colegiado iria ouvir o tenente-coronel Mauro Cid na terça-feira (3), mas agora o evento foi adiado para o dia 11. Cid foi ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro e seu celular recebeu várias mensagens estimulando um golpe contra a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A comissão também adiou para o dia 13, a votação de novos requerimentos.

Por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-ajudante de ordens pode ficar em silêncio durante perguntas que o incriminem. Cid é considerado um dos assessores mais próximos de Bolsonaro. Ele é filho do general Mauro César Lorena Cid, que foi colega do ex-presidente na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman). O ex-ajudante de ordens está preso por conta do envolvimento em uma suspeita de fraude no cartão de vacinação de Bolsonaro e familiares.

No celular dele foi encontrada uma minuta de uma Garantia da Lei e Ordem (GLO) e um estudo para auxiliar no planejamento de um golpe. Gabriela Cid, mulher do ex-auxiliar de Bolsonaro aparece em mensagens sugerindo a participação de caminhoneiros em atos golpistas contra a posse de Lula.

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