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CPI do 8 de janeiro vai propor acordo de delação premiada a Mauro Cid, diz relatora

Caso o ex-ajudante de ordens aceite a proposta, nunca antes feita por uma comissão, sofreria redução de pena

Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair BolsonaroMauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro - Foto: Lula Marques/ Agência Brasil

A CPI do 8 de janeiro vai propor na próxima semana um acordo de delação premiada ao ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid. Esta é a primeira vez em que um colegiado propõe este tipo de proposta a um depoente e, caso Cid aceite, pode reduzir sua pena.

Em entrevista à CBN na manhã desta sexta-feira, a relatora Eliziane Gama (PSD-MA) confirmou a intenção de fazer o acordo e explicou que o colegiado aguardará a aprovação em plenário, manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e homologação do Supremo Tribunal Federal (STF). A senadora afirmou que aguarda o aval de Cid:

"Eu até encaminhei isso para a mesa da Casa para termos uma orientação técnica nesse sentido. É um instrumento relativamente novo, que data de 2013, mas de lá para cá no âmbito de uma CPI não foi implantada, mas há todas as condições para ocorrer e colocaremos à disposição do depoente" disse Eliziane Gama.

Preso desde maio, Mauro Cid é acusado de ter falsificado cartões de vacinação. O ex-ajudante de ordens também é citado em outras investigações como a do 8 de janeiro por ter disparado mensagens de teor golpista.

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