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Senado

CPI questiona contratos sem licitação da VTCLog com a pasta da Saúde

 Sócio da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil cumprimenta o presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM). Sócio da empresa de logística VTCLog, Raimundo Nonato Brasil cumprimenta o presidente da CPIPANDEMIA, senador Omar Aziz (PSD-AM). - Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado


A CPI da Pandemia, que ouve o sócio da VTCLog, Raimundo Nonato Brasil, nesta terça-feira (5), vai pedir ao Ministério da Saúde a justificativa para a dispensa de licitação em contratos que somam cerca de R$ 400 milhões empresa de logística com a pasta em 2017 e 2018, na gestão de Ricardo Barros, deputado do PP-PR e líder do governo na Câmara.

Em resposta a questionamentos do relator, Renan Calheiros (MDB-AL), e do presidente Omar Aziz (PSD-AM), sobre esses contratos, Ramundo Nonato disse que o Ministério da Saúde tentou contratar os Correios, mas teria sido barrado pelo Tribunal de Contas da União. Afirmou ainda que os contratos têm a devida "documentação legal". 

"O Ministério fez ampla pesquisa e 'modesta parte' conseguimos continuar prestando nosso serviço", disse o sócio da empresa, que inicialmente usou o direito de ficar calado quando o relator perguntou sobre os contratos da VTClog com a pasta da Saúde.

Ricardo Barros
O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou a  Central Nacional de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Cenadi) foi extinta durante a gestão de Ricardo Barros no Ministério da Saúde e que a VTCLog foi contratada sem licitação em seu lugar. 

Humberto Costa (PT-PE) afirmou que houve licitação e que outra empresa ganhou, mas foi desclassificada para que a VTCLog assumisse. De acordo com Raimundo Nonato Brasil, houve sim uma licitação com participação de mais de 15 concorrentes.

Contratos
O relator Renan Calheiros (MDB-AL) apresentou uma lista dos principais contratos da VTCLog com órgãos e entidades públicas. Segundo o senador, os maiores foram firmados com a Capes (R$ 131 milhões), com o Comando do Exército (R$ 42 milhões) e com o Ministério da Educação (R$ 34 milhões). Renan ainda chamou a atenção para vários contratos feitos sem licitação, no total de quase R$ 400 milhões. 


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