Eleições

De Wassef e Queiroz a Adrilles: veja os nomes que 'orbitam' Bolsonaro, mas não conseguiram se eleger

Candidatos tentaram se associar ao presidente, mas foram ignorados pelos eleitores

Frederick Wassef, Fabrício Queiroz e Adrilles JorgeFrederick Wassef, Fabrício Queiroz e Adrilles Jorge - Foto: Sergio Lima/AFP; Reprodução/SBT; Reprodução/Jovem Pan

Nem todos os nomes que se identificam com o presidente Jair Bolsonaro (PL) e buscaram o seu apoio conseguiram conquistar uma vaga no Congresso Nacional. Este é o caso, por exemplo, do advogado da família de Bolsonaro, Frederick Wassef (PL) que, mesmo com apoio do senador Flávio Bolsonaro (PL), não se elegeu deputado federal por São Paulo: foram apenas 3.628 votos.

Durante a campanha, Wassef usou do apelido "anjo", dado pelo ex-assessor de Flávio, suspeito de operar um esquema de rachadinha no gabinete do filho do presidente. À época, o atual senador era deputado estadual na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), cargo que Fabrício Queiroz (PL-RJ) tentou neste domingo e também não obteve sucesso.

No período anterior ao primeiro turno, a família do presidente evitou menções ao nome de Queiroz. No entanto, o ex-assessor tentou se veicular a imagem do chefe do Executivo e investiu em críticas ao ex-presidente Lula (PT).

Também adepta do bolsonarismo, mas esquecida pelo clã em termos de apoio, Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro e mãe de Jair Renan, não se elegeu deputada distrital. Ela obteve apenas 1.485 votos.

Adrilles Jorge (PTB) somou mais de 91,4 mil votos, mas não conseguiu se eleger. O ex-BBB virou assunto em fevereiro deste ano quando fez uma saudação nazista durante um programa da Jovem Pam.

Nas redes sociais, alguns nomes polêmicos tentaram se fixar ao presidente e mobilizar bolsonaristas nas redes no intuito de converter interações em votos. É o caso do ex-integrante do governo Bolsonaro, Sérgio Camargo, que esteve à frente da Fundação Palmares. Pela primeira vez, ele se arriscou na disputa por um cargo eletivo, mas não deu certo. Com 13.085 votos, ele não se tornou deputado federal por São Paulo.

Assim como Camargo, Douglas Garcia ganhou notoriedade por interações que viralizaram. A estratégia não deu certo: o deputado estadual que agrediu verbalmente a jornalista Vera Magalhães após debate em setembro não conseguiu se reeleger.

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