Logo Folha de Pernambuco

Defensores públicos

Depois da OAB, defensores públicos também vão ao STF contra fim das "saidinhas"

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou a primeira ação, na semana passada

Supremo Tribunal Federal (STF)Supremo Tribunal Federal (STF) - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

Depois dos advogados, defensores públicos também acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) contra a nova lei das "saidinhas", que restringiu a saída temporária de presos.

A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou a primeira ação, na semana passada, o que na prática abriu uma nova rodada da queda de braço que orbita o tema, desta vez na Justiça.

Agora, a Associação Nacional de Defensores Públicos reforça o coro contra as mudanças promovidas pelo Congresso.

A entidade defende que a nova lei viola pactos internacionais dos quais o Brasil é signatário e vai na contramão de princípios constitucionais como o da individualização da pena, da legalidade e da humanidade.

"A legislação infraconstitucional pertinente à execução penal já previa obrigações e condições para a realização das saídas temporárias, bem como sanção para eventual descumprimento das condições impostas. Não há necessidade e razoabilidade na vedação generalizada das saídas temporárias", diz um trecho da ação.

Um ponto específico incluído na nova Lei de Execuções Penais preocupa os defensores públicos: a exigência de exames criminológicos (avaliação psicológica e social do preso) para a progressão do regime de prisão.

Veja também

Militares indiciados pela PF queriam arrastar promotor e deputados para gabinete do golpe
OPERAÇÃO CONTRAGOLPE

Militares indiciados pela PF queriam arrastar promotor e deputados para gabinete do golpe

Governadora Raquel Lyra anuncia licitação para duplicação de trecho da BR-232
PE na Estrada

Governadora Raquel Lyra anuncia licitação para duplicação de trecho da BR-232

Newsletter