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CPI da Covid

Diretor da ANS foi chefe de gabinete de líder do governo Bolsonaro, mas nega indicação política

O vínculo se deu quando Barros foi ministro da Saúde, entre 2016 e 2018

Diretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Roberto Rebello Filho (de terno cinza), chegando para depor na CPIDiretor-presidente da Agência Nacional de Saúde Suplementar, Paulo Roberto Rebello Filho (de terno cinza), chegando para depor na CPI - Foto:

Em depoimento à CPI da Covid, o diretor-presidente da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), Paulo Roberto Rebello Filho, reconheceu que foi chefe de gabinete do atual líder do governo Bolsonaro na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR).

O vínculo se deu quando Barros foi ministro da Saúde, entre 2016 e 2018. Rebello Filho, no entanto, negou que o atual deputado tenha influenciado na sua indicação para o cargo na agência. Disse que o responsável pela indicação foi Gilberto Occhi, que sucedeu Barros no Ministério da Saúde.

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"Sendo chefe de gabinete do Ricardo Barros, ele não teve participação na sua indicação? Está faltando com a verdade", disse o senador Otto Alencar (PSD-BA), que preside a sessão nesta quarta-feira.
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) então lembrou Occhi também foi indicado por Ricardo Barros, o que não afastaria portanto a influência de Barros na recomendação.

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