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CPI da Covid

Dono de empresa investigada afirma estar em quarentena e por isso vai faltar depoimento à CPI

Os advogados do empresário e da empresa informaram que encaminharam um ofício para a comissão para explicar o seu não comparecimento, em cumprimento a determinações da Anvisa

Sessão da CPi da Covid desta terça-feira (22)Sessão da CPi da Covid desta terça-feira (22) - Foto: Marcos Oliveira / Agência Senado

A defesa do sócio-administrador da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, alegou que o empresário está em quarentena por conta de uma viagem a Índia e por isso não vai poder comparecer para seu depoimento à CPI da Covid, previsto para esta quarta-feira (23).

Os advogados do empresário e da empresa informaram que encaminharam um ofício para a comissão para explicar o seu não comparecimento, em cumprimento a determinações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). A agência exige uma quarentena de 14 dias para viajantes oriundos do país asiático.

 

A defesa do empresário também requer no ofício acesso aos autos da CPI e afirma que se coloca à disposição para "desmentir as inverdades que maliciosamente vêm sendo difundidas" e prestar os esclarecimentos. Também afirma que a contratação da vacina Covaxin obedeceu "todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público".

A Precisa é a representante no Brasil do laboratório indiano Bharat Biotec, que desenvolveu a Covaxin. A CPI suspeita de favorecimento do governo federal para a Precisa no contrato referente à vacina. A Folha mostrou que um servidor do Ministério da Saúde afirmou em depoimento ao Ministério Público Federal que houve pressão "atípica" para liberar a importação da Covaxin.

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