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Duas emas cuidadas pela Presidência da República morrem vítimas de obesidade

Animais foram alimentados com restos de comida humana durante os anos da gestão de Jair Bolsonaro, o que contribuiu para problemas de saúde

Detalhes das Emas no Jardim do Palácio da AlvoradaDetalhes das Emas no Jardim do Palácio da Alvorada - Foto: Marcos Corrêa/PR

Duas emas que moravam na Granja do Torto, uma das residências mantidas pela Presidência da República, morreram vítimas de obesidade. Segundo o site UOL, elas teriam sido alimentadas com restos de comida humana durante os anos da gestão de Jair Bolsonaro, e isso levou os animais a desenvolverem problemas de saúde. 

Bolsonaro e as emasEscreva a legenda aqui

Segundo o site, documentos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) e da Casa Civil mostraram que animais estavam sem acompanhamento veterinário e vivendo em instalações inadequadas para a espécie. 

No lugar da ração que deveria ser administrada eram colocados arroz, milho e outros carboidratos. O motivo se deve a redução de um terço do orçamento anual para alimentação dos animais, que passou de R$ 20 milhões para R$ 7 milhões, em 2022. Além das emas, a Granja do Torto abrigava também quatro papagaios, três araras-canindé, dois pavões, um periquito-de-encontro-amarelo e um pássaro-preto, que foram levados ao Zoológico de Brasília para observação. 

Durante sua gestão, Bolsonaro exonerou o veterinário da presidência, o que permtiu que os animais entrassem na "dieta" sem o acompanhamento adequado. Na autópsia preliminar feita nas emas mortas, foi identificado excesso de gordura visceral, abdominal e no fígado. O laudo final sobre as mortes deve sair nas próximas semanas. Atualmente, há 17 emas na Granja do Torto e 38 no Palácio da Alvorada.

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