ÉLPIS

Élpis: entenda nome da operação que apura mortes de Marielle e Anderson

PF e MPRJ deflagraram ação, na primeira fase de uma nova investigação sobre os homicídios, ocorridos em março de 2018

O bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, foi preso durante operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio O bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, foi preso durante operação da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio  - Foto: Reprodução

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram a Operação Élpis na manhã desta segunda-feira, que prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, o Suel, na primeira fase de uma nova investigação sobre os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, assim como a tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves, em 2018. Élpis é, na mitologia grega, a deusa da esperança.

De acordo com a PF, além de um mandado de prisão preventiva, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, no Rio de Janeiro: na capital e na Região Metropolitana.

Em entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pontuou que devem ocorrer outras operações contra alvos apontados nas investigações como mandantes do crime nas próximas semanas.

Dino afirmou que novos elementos foram apresentados à investigação após uma deleção premiada de Élcio Queiroz, há 15 dias.

— Élcio Queiroz confirmou em delação premiada a participação dele próprio, do Ronnie Lessa e do Maxwell. Temos o fechamento desta fase, com a confirmação de tudo que aconteceu no crime. Há elementos para um novo patamar da investigação, que é descobrir os mandantes — disse o ministro, que ainda detalhou a dinâmica do crime.

De acordo com Flávio Dino, Élcio Queiroz confessou ter dirigido o carro usado no ataque à vereadora e confirmou que o autor dos disparos foi Ronnie Lessa. Maxwell, preso no início desta manhã, foi responsável por fazer campanas para descobrir a rotina da vereadora.
 

Já o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, observou que o ex-sargento do Corpo de Bombeiros participou antes, durante e depois do crime: além de suporte logístico, ele realizou monitoramentos e ainda destruiu uma das provas do homicídio — o carro que foi utilizado também para transporte de armas.

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