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Em nota, PSD diz ser favorável à "PEC da Transição" de "forma unânime"

Anúncio foi feito pelo senador Nelsinho Trad, líder do PSD, e também inclui o Republicanos

Palácio do Congresso NacionalPalácio do Congresso Nacional - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O bloco PSD/Republicanos no Senado afirmou ser favorável à “PEC da Transição”, que viabilizará o cumprimento das promessas de campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, “de forma unânime”. O anúncio foi feito por meio de nota, assinada pelo líder do PSD na Casa, o senador Nelsinho Trad (MS).

A bancada do bloco se reuniu com o senador Marcelo Castro (MDB-PI), relator-geral do Orçamento e autor da proposta de emenda à Constituição, que explicou detalhadamente os pontos técnicos do texto.

“A partir do momento que todo mundo compreendeu isso, o PSD decidiu, com o Bloco formado com o Republicanos, os 13, que nós vamos apoiar a PEC da transição”, afirmou o senador Nelsinho Trad em nota.

O PT propôs uma proposta de emenda à Constituição com impacto fiscal de R$ 198 bilhões e que retira o Bolsa Família do teto de gastos por quatro anos, pontos que enfrentam resistência no Congresso.

O Progressistas, por exemplo, declarou que concorda com a aprovação da “PEC da Transição” com duração de um ano e garantia de ampliação do Bolsa Família para R$ 600, além do aumento do salário mínimo. A sigla aceita discutir o adicional de R$ 150 por criança de até seis anos.

Questionado especificamente sobre concordar com o prazo de quatro anos para o Bolsa Família fora do teto de gastos (regra que limita o crescimento das despesas à inflação), o senador disse que esse tema não foi abordado no encontro.

Reservadamente, parlamentares do PSD dizem que o partido prefere o prazo de dois anos. Como o GLOBO já mostrou, senadores ligados ao presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), é que articularam essa proposta.

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