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ELEIÇÕES

Em sabatina, Pablo Marçal propõe privatizações, GCMs "até o limite da lei" e vias expressas

Marçal sugeriu aumentar o efetivo de guardas municipais "até o limite da lei" e, quanto ao trânsito, propôs vias expressas nas marginais

Pablo MarçalPablo Marçal - Foto: Instagram/Reprodução

O candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) voltou a defender a construção de teleféricos nas periferias da capital e sugeriu novas disciplinas às escolas da rede municipal Em sabatina à Band News transmitida na madrugada desta terça-feira, 13, o empresário afirmou que pretende aumentar a receita da Prefeitura por meio de emendas parlamentares e de privatizações.

Para a segurança pública da capital, Marçal sugeriu aumentar o efetivo de guardas municipais "até o limite da lei" e, quanto ao trânsito, propôs vias expressas nas marginais.

Orçamento
Questionado sobre os meios para gerar mais receita aos cofres municipais, Marçal propôs "buscar verba em Brasília" por meio de emendas parlamentares. "Temos 70 deputados federais com emendas impositivas e eles levam a maioria dessas emendas para o interior de São Paulo. Precisamos dividir o louvor com eles", disse o candidato do PRTB. "Sou um cara bom de relacionamento e vou fazer com que esses deputados injetem esses dinheiros aqui"

Além das emendas, o empresário sugeriu desenvolver empresas e tecnologias do município com vistas à privatização. "A gente vende por alguns bilhões e coloca no caixa da Prefeitura", afirmou Marçal.

Triplicar GCM, com poder de polícia
Sobre segurança pública, Pablo Marçal afirmou que é favorável a triplicar o efetivo da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Se eleito, o ex-coach propôs elevar o número de GCMs "até o limite da lei". "Quando a gente começar a aumentar esses concursos públicos (à GCM), a gente vai começar a 'capilarizar' nos distritos", disse o candidato, que se declarou favorável a uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que, se aprovada no Congresso, fornecerá às guardas municipais do País poder de polícia.

Soluções para o trânsito
Quanto ao trânsito da capital, Marçal recuou da proposta de um pedágio urbano, que havia defendido em sabatinas anteriores. "Acho que não é viável, fui convencido por especialistas de que não faz sentido dentro das cidades, só fora", disse.

Entre as soluções mantidas, o empresário citou vias expressas nas marginais Tietê e Pinheiros - "para carros com duas ou mais pessoas" -, permissão para virar à direita no sinal vermelho e manteve a proposta de construir teleféricos nas periferias.

Por fim, Marçal citou um novo uso para o Rodoanel, ainda que o Executivo municipal não tenha ingerência sobre o equipamento. "É uma obra do (governo do) Estado? É. Mas o prefeito precisa entender que, se ele for contra o governo, não libera nada aqui dentro. Se ele for a favor, acelera. Então eu vou cobrar isso todo dia", disse, sugerindo estimular o tráfego de veículos pesados na via.

Educação 'do futuro'
Marçal criticou a educação do município, alegando que o modelo escolar está antiquado. "Seu filho está sendo ocupado de coisas que não vão mudar a vida dele", disse, propondo a adoção de disciplinas como "inteligência emocional, educação financeira e tecnologias do futuro". Além disso, sugeriu uma "identidade esportiva" aos alunos da rede municipal.
 

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