MP dos ministério

'Espero que o dia de ontem possa servir de ensinamento', diz Lira sobre votação de MP dos ministério

Lira se esquivou de associação com a operação da Polícia Federal que mirou alguns dos seus aliados

O presidente da Câmara, Arthur Lira, que reunirá líderes na segunda-feira O presidente da Câmara, Arthur Lira, que reunirá líderes na segunda-feira  - Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados

Presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) disse "esperar que a votação da MP dos Ministérios sirva como ensinamento para o governo". A reestruturação da Esplanada foi chancelada pela Casa por ampla margem, mas perto de perder a validade e com o enfraquecimento de alguns ministérios, nesta quarta-feira.

Em entrevista à GloboNews, Lira também se esquivou de qualquer associação com a operação da Polícia Federal que mirou alguns dos seus aliados, nesta quinta, e encontrou um cofre lotado de dinheiro vivo ao cumprir um mandado de prisão no Distrito Federal. A diligência fez parte de uma frente contra uma organização criminosa suspeita de fraude em licitação e lavagem de dinheiro em Alagoas.

Lira disse "não ter pedido cargos, ministérios ou a cabeça de ninguém para ajudar o governo".

— Eu apanho de eleitores mais radiciais, mas faz parte. Tento ajudar e tentei ajudar o governo a fazer a maioria na votação da MP dos Ministérios, mas não pedi cargos, ministérios ou a cabeça de ninguém para isto. Acontece que o governo, sem uma maioria no Parlamento, não pode achar que partidos independentes são obrigados a pautar e votar matérias do seu interesse. Espero que o dia de ontem sirva de ensinamento. Vivemos em uma democracia com três poderes independentes — afirmou.

Ele também defendeu que o governo dê espaço para mais partidos a fim de conseguir apoios em futuras votações.

— É lógico que uma conversa entre líderes parte da articulação política e que essa mesma solução, dada a alguns partidos, seja dada para outros partidos que ele queira para aumentar a base. O que há de errado com isso? O que há de diferente nisso? O que há de estranho nisso? — questionou.

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