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POLÍTICA

Estão tentando transformar Ernesto Araújo em bode expiatório, diz esposa do ministro

O Congresso pressiona Jair Bolsonaro (sem partido) para que Araújo seja demitido

Chanceler brasileiro, Ernesto AraújoChanceler brasileiro, Ernesto Araújo - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Alvo de críticas dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e de boa parte dos parlamentares, o ministro Ernesto Araújo (Relações Exteriores) foi defendido nesta quinta-feira (25) por sua esposa, Maria Eduarda de Seixas Corrêa.

Ela escreveu, em publicação em sua conta no Twitter, que estão tentando transformar Araújo em "bode expiatório da República".

"Estão tentando transformar meu marido em bode expiatório da república. Patético. Aguenta firme, meu amor", escreveu, adicionando a hashtag #NinguemMexeComErnesto.

O chanceler respondeu: "O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta... Assim, permanecem agora estes três: a fé, a esperança e o amor. O maior deles, porém, é o amor. (1 Coríntios 13:6-13)."

O desgaste nas relações diplomáticas brasileiras causado pela atuação de Araújo tem sido apontado pelos parlamentares como motivo para que o país tenha dificuldade nas negociações internacionais por vacinas contra a Covid-19 e até mesmo remédios.

Araújo envolveu-se em incidentes diplomáticos com a China, por exemplo, berço da CoronaVac, principal imunizante do plano nacional em curso.

O Congresso pressiona Jair Bolsonaro (sem partido) para que Araújo seja demitido. Na quarta (24), senadores pediram a Araújo que solicitasse desligamento do cargo "para salvar vidas."

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