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Escândalo no MEC

Ex-assessores do MEC e da prefeitura de Goiânia também foram presos em operação da PF

No total, a PF cumpriu a prisão preventiva de cinco alvos

 operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal de Brasília para aprofundar as investigações sobre crimes de corrupção, tráfico de influência e outros dentro do MEC operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal de Brasília para aprofundar as investigações sobre crimes de corrupção, tráfico de influência e outros dentro do MEC - Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

Na operação deflagrada nesta quarta-feira para apurar suspeitas de corrupção no Ministério da Educação durante a gestão de Milton Ribeiro, a Polícia Federal também prendeu dois novos suspeitos de envolvimento no esquema: o ex-gerente de projetos da Secretaria Executiva do MEC, Luciano Musse, e o ex-assessor da Secretaria de Planejamento Urbano da prefeitura de Goiânia, Helder Bartolomeu.

No total, a PF cumpriu a prisão preventiva de cinco alvos: o ex-ministro Milton Ribeiro, os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, Musse e Bartolomeu. A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal de Brasília para aprofundar as investigações sobre crimes de corrupção, tráfico de influência e outros dentro do MEC.

Musse era apontado como interlocutor dos pastores Arilton Moura e Gilmar Santos dentro do MEC, que também foram presos na operação. Logo que assumiu o cargo de ministro interinamente, após a saída de Milton Ribeiro, Victor Godoy exonerou Musse do cargo que ocupava na pasta. O movimento foi visto internamente como uma tentativa de retirar do MEC pessoas com ligação com o escândalo.

Helder Bartolomeu também era ligado aos pastores e chegou a participar de evento sobre liberação de recursos do MEC a pedido de Arilton.

No total, a PF cumpriu a prisão preventiva de cinco alvos: o ex-ministro Milton Ribeiro, os pastores-lobistas Arilton Moura e Gilmar Santos, Musse e Bartolomeu. As prisões foram efetivadas até o final da manhã desta quarta, em conjunto com o cumprimento de busca e apreensão nas residências dos investigados.

A operação foi autorizada pela 15ª Vara Federal de Brasília para aprofundar as investigações sobre crimes de corrupção, tráfico de influência e outros dentro do MEC.

 

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