Logo Folha de Pernambuco

Justiça

Ex-servidor que denunciou assédio moral de Silvio Almeida pede para entrar em programa de proteção

Ex-ministro nega as denúncias tanto de assédio moral quanto de assédio sexual, que o levaram a ser demitido

Silvio Almeida, ex-Ministro dos Direitos HumanosSilvio Almeida, ex-Ministro dos Direitos Humanos - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O sociólogo Leonardo Pinho, ex-diretor de Promoção dos Direitos da População em Situação de Rua do Ministério de Direitos Humanos, pediu para ser incluído no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos.

A solicitação ocorre após Pinho ter denunciado caso de assédio moral por parte do ex-ministro Silvio Almeida, demitido na semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-titular da pasta nega as denúncias tanto de assédio moral quanto de assédio sexual, que o levaram a ser exonerado.

O sociólogo prestou um depoimento ao Conselho Nacional de Direitos Humanos na quinta-feira.

O pedido de inclusão de Pinho ao programa foi feito pelos conselheiros que o ouviram.

O ex-funcionário, que se demitiu em 2023, teria ficado assustado após receber um telefonema anônimo com ameaças caso continuasse a falar sobre o assédio supostamente sofrido na gestão de Silvio Almeida, segundo pessoas do ministério.

Almeida caiu do cargo na sexta-feira passada. A existência de denúncias de assédio sexual foi revelada pelo Metrópoles, veículo que também entrevistou Pinho na quinta-feira.

Na entrevista, Pinho afirmou que chegou a ser chamado de "incompetente e uma vergonha" por Almeira, que teria dado murros na mesa, batido no próprio peito e sido agressivo.

As acusações de assédio sexual, que envolveriam a ministra Anielle Franco (Igualdade Racial) como vítima, são investigadas pela Polícia Federal.

Veja também

Governadora garante repasse das emendas parlamentares até o fim de dezembro
FOLHA POLÍTICA

Governadora garante repasse das emendas parlamentares até o fim de dezembro

Militares indiciados pela PF queriam arrastar promotor e deputados para gabinete do golpe
OPERAÇÃO CONTRAGOLPE

Militares indiciados pela PF queriam arrastar promotor e deputados para gabinete do golpe

Newsletter