Feplana reafirma apoio à ministra Tereza Cristina
A Federação dos Plantadores de Cana do Brasil aponta a titular do Ministério da Agricultura como essencial para o setor neste momento de pandemia
Assim que seu nome foi anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando do Ministério da Agricultura, Tereza Cristina (DEM) encontrou imediato apoio do agronegócio brasileiro. Depois de pouco mais de um ano de gestão, seu trabalho é bem avaliado por entidades ligadas ao setor e sua permanência no cargo é vista como essencial para a superação da atual crise causada pela pandemia do Covid-19.
Em texto divulgado à Imprensa, a Federação dos Plantadores de Cana do Brasil (Feplana) afirma que a ministra reúne “as melhores condições de lidar com os desafios colocados frente ao coronavírus”. Formado por 360 usinas e engenhos de 70 mil produtores de cana-de-açúcar em 1,2 mil municípios, o setor sucroenergético enfrenta um cenário pandêmico e alta queda no petróleo, com impacto sobre o etanol, açúcar e a cana.
Segundo Renato Cunha, presidente do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool do Estado de Pernambuco (Sindaçúcar-PE) e presidente executivo da Associação de Produtores de Açúcar, Etanol e Bioenergia (NovaBio), a queda na demanda por etanol vem afetando a cadeia produtiva em todo o País. “Nós temos a necessidade de vender nossos estoques remanescentes da safra passada e precisamos nos preparar para haver normalidade mercadológica para a safra 2020/2021”, pondera.
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Tereza Cristina, ainda de acordo com Renato Cunha, vem desempenhando um importante papel na tentativa de atenuar os impactos negativos da pandemia no setor. “Ela tem se dedicado a criar instrumentos para uma melhoria de competitividade entre o etanol e a gasolina, além de proporcionar linhas de crédito para estocagem dos nossos produtos finais, nesta fase atual de erosão passageira da demanda”, comenta.
O trabalho da ministra encontra respaldo entre representantes da indústria da cana-de-açúcar. “É uma ministra construtiva, que atua de forma agregadora e luta por um equilíbrio das cadeias integrantes do agronegócio”, defende Renato Cunha, que ressalta o fato de que a trajetória da gestora sempre esteve ligada ao setor. “Ela já foi secretária no estado do Mato Grosso do Sul e, como deputada federal, foi presidente da Frente Parlamentar Agropecuária. É uma pessoa que trabalha baseada numa experiência prática que já possuía antes de assumir o ministério”, afirma.