Filho de Bolsonaro ataca presidente do Republicanos: 'Essa raça'
Fala de Carlos Bolsonaro acontece após dirigente partidário dizer que ex-presidente está isolado
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou suas redes sociais para atacar o presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP). O filho '02' do ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou do fato do dirigente partidário ter dito ao GLOBO que seu pai está isolado politicamente.
"Essa raça aumentou a bancada e o poder devido às palavras e ações do presidente Jair Bolsonaro e hoje falam assim. Será por quê? Acho que é porque creem no que pregam!", publicou o vereador no Twitter neste sábado.
Leia também
• Deputado do partido de Bolsonaro que votou com governo Lula conseguiu recursos para cidade da irmã
• Haddad, Lira, Tarcísio, Bolsonaro: quem ganha e quem perde com a aprovação da Reforma Tributária
• Em meio a turbulência de Tarcísio com Bolsonaro, Republicanos mira Esporte e indica pernambucano
O presidente do Republicanos criticou Jair Bolsonaro por conta do atrito do ex-presidente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a Reforma Tributária. Bolsonaro pressionou contra a proposta e interrompeu o discurso do governador, que apoia o texto, durante reunião na quinta-feira.
"Os episódios de hoje (quinta-feira) não isolam Bolsonaro, porque ele já se isolou e vem se isolando pelo seu próprio comportamento. Entregou a eleição para o Lula por causa do comportamento dele. Vem se isolando quando começa a brigar com o Judiciário, quando lá no início do governo briga com o Parlamento, quando ele é contra a vacina", disse Pereira. O presidente do partido também disse que Bolsonaro é de "extrema-direita", diferente de Tarcísio, que é "centro-direita".
Carlos Bolsonaro se reelegeu vereador pelo Republicanos em 2020 e não acompanhou seus irmãos e seu pai na filiação ao PL. Pela atuais regras da Justiça Eleitoral, vereadores, deputados estaduais e federais só podem trocar de legenda sem perder o mandato durante o período da janela partidária, que antecede seis meses a eleição que pode renovar seus cargos. No caso de Carlos a janela só acontece no ano que vem.