Política

Filho de Bolsonaro ataca presidente do Republicanos: 'Essa raça'

Fala de Carlos Bolsonaro acontece após dirigente partidário dizer que ex-presidente está isolado

Bolsonaro ao lado de presidente do Republicanos, Marcos Pereira, em 2019: líder do partido vê isolamento do ex-presidente da República Bolsonaro ao lado de presidente do Republicanos, Marcos Pereira, em 2019: líder do partido vê isolamento do ex-presidente da República  - Foto: Marcos Corrêa / PR

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) usou suas redes sociais para atacar o presidente do Republicanos, o deputado Marcos Pereira (SP). O filho '02' do ex-presidente Jair Bolsonaro reclamou do fato do dirigente partidário ter dito ao GLOBO que seu pai está isolado politicamente.

"Essa raça aumentou a bancada e o poder devido às palavras e ações do presidente Jair Bolsonaro e hoje falam assim. Será por quê? Acho que é porque creem no que pregam!", publicou o vereador no Twitter neste sábado.

O presidente do Republicanos criticou Jair Bolsonaro por conta do atrito do ex-presidente com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sobre a Reforma Tributária. Bolsonaro pressionou contra a proposta e interrompeu o discurso do governador, que apoia o texto, durante reunião na quinta-feira.

"Os episódios de hoje (quinta-feira) não isolam Bolsonaro, porque ele já se isolou e vem se isolando pelo seu próprio comportamento. Entregou a eleição para o Lula por causa do comportamento dele. Vem se isolando quando começa a brigar com o Judiciário, quando lá no início do governo briga com o Parlamento, quando ele é contra a vacina", disse Pereira. O presidente do partido também disse que Bolsonaro é de "extrema-direita", diferente de Tarcísio, que é "centro-direita".

Carlos Bolsonaro se reelegeu vereador pelo Republicanos em 2020 e não acompanhou seus irmãos e seu pai na filiação ao PL. Pela atuais regras da Justiça Eleitoral, vereadores, deputados estaduais e federais só podem trocar de legenda sem perder o mandato durante o período da janela partidária, que antecede seis meses a eleição que pode renovar seus cargos. No caso de Carlos a janela só acontece no ano que vem.

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