Logo Folha de Pernambuco

Política

Flávio Bolsonaro deixa Republicanos e definirá novo partido após decisão do pai

Entre as opções estão o PP, sigla do líder do centrão e presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e o PTB

Bolsonaro e o filho Flávio BolsonaroBolsonaro e o filho Flávio Bolsonaro - Foto: Sergio Lima/AFP

O senador Flávio Bolsonaro (RJ) se desfiliou do Republicanos nesta quarta-feira (26). Em nota, a assessoria de imprensa do congressista afirmou que ele ainda não tem um novo partido.

O filho 01 do presidente Jair Bolsonaro aguarda a definição do pai para decidir em qual legenda irá se filiar.

Flávio foi eleito pelo PSL em 2018. Um ano depois, em novembro de 2019, tanto o senador quanto o pai deixaram o partido após rompimento com o presidente da legenda, Luciano Bivar.

Depois da desfiliação, Bolsonaro investiu na criação do Aliança pelo Brasil, mas o projeto não saiu do papel até hoje.

Desde o fim do ano passado, o presidente tem negociado sua filiação em uma legenda já existente.

Entre as opções estão o PP, sigla do líder do centrão e presidente da Câmara, Arthur Lira (AL), e o PTB, partido originalmente fundado em 1945 por Getúlio Vargas, extinto em 1965 pela ditadura militar e refundado após o fim do bipartidarismo, em 1981, marcando uma cisão no trabalhismo brasileiro que resultou na criação do PDT.

Atualmente presidido pelo ex-deputado federal Roberto Jefferson, 67, condenado em 2012 por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no escândalo do mensalão, o PTB deu uma guinada ideológica para atrair Bolsonaro.

Além de abraçar o conservadorismo, a legenda redefiniu sua política de alianças e iniciou um processo de expurgo dos principais líderes nos estados.

Também houve uma mudança de símbolos: o partido adotou as cores da bandeira nacional em seu logotipo e passou a ter como emblemas o leão e a leoa, que representam a família cristã.

Veja também

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro
Venezuela

Três juízes, dois promotores e um militar são detidos por 'conspiração' contra Nicolás Maduro

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'
Defesa

Governador aliado de Bolsonaro diz que País vive 'tiroteio' e defende 'paz para trabalhar'

Newsletter