Flávio Bolsonaro diz que investigação da PF sobre joias é "esdrúxula": "Espero que PGR arquive"
Senador Flávio Bolsonaro afirmou que não há crime em caso de suposto desvio de presentes do acervo presidencial
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) classificou nesta terça-feira de "esdrúxula" a investigação da Polícia Federal (PF) que indiciou seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), por um suposto esquema de vendas de joias desviadas do acervo presidencial. Flávio disse esperar que a Procuradoria-Geral da República ( PGR) peça o arquivamento do caso.
"Claramente não há sequer crime. Não tinha que ter nem inquérito para investigar nada. Eu espero que o procurador-geral da República tenha a sabedoria, a isenção e a responsabilidade de arquivar uma investigação esdrúxula, em cima de fatos que sequer devem ser considerados crimes" afirmou o senador ao Globo.
Leia também
• Bolsonaro disse ter guardado joias em fazenda de Nelson Piquet; relatório da PF desmente
• Entrega de joias na sede do PL e envelopes a Bolsonaro: o que assessor disse à PF em depoimento
A PF apontou que Bolsonaro cometeu os crimes de peculato, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Outras 11 pessoas também foram indiciadas no caso. A PGR irá decidir se apresenta uma denúncia, pede arquivamento ou solicita um aprofundamento da investigação.
Questionado sobre uma mensagem de Bolsonaro destacada pela PF, que aponta que ele tinha conhecimento sobre o leilão de um dos kits de joias, Flávio insistiu que não há crime no episódio:
"Qual o crime? Não tem crime. Não tinha que estar tendo nem investigação. Mostra que a PF dá um tratamento diferente para o Bolsonaro em relação a outros ex-presidentes."