POLÍTICA DE ARMAS

Flávio Dino anuncia apreensão de mais de 110 fuzis e diz que há "CACs a serviço do crime organizado"

Ministro da Justiça participou de audiência na Comissão de Segurança Pública do Senado

Flávio Dino em comissão na CâmaraFlávio Dino em comissão na Câmara - Foto: Bruno Spada/Câmara Federal/arquivo

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta terça-feira que há uma "intersecção" entre alguns colecionadores, atiradores e caçadores, os chamados CACs, e o crime organizado.

Em relação aos CACs também ocorreu isso [casamento entre narcotráfico e milícia]. Criminosos viraram CACs e CACs se associaram ao crime organizado. A imensa maioria dos CACs não comete crimes, e temos alguns CACs que estão a serviço de organizações criminosas, afirmou o ministro da Justiça em audiência pública na Comissão de Segurança Pública do Senado.

Dino também anunciou que o governo federal já confiscou 114 fuzis e 1.146 pistolas em 2023. No ano inteiro de 2022, foram apreendidos 12 fuzis e 135 pistolas. Parte dessas apreensões foram feitas pela Operação Day After, que foi deflagrada pela Polícia Federal logo após o fim do recadastramento das armas dos CACs.

A PF foi atrás dos atiradores e colecionadores que tinham a posse de armas autorizada pelo Exército, mas possuíam mandados de prisão em aberto por variados crimes, como tráfico de drogas, homicídio, roubo e corrupção.

O autor do requerimento de convocação de Dino foi feito pelo senador Magno Malta (PL-ES). Segundo a justificativa do pedido, Dino deveria "prestar informações sobre os planos e a agenda estratégica da pasta para os próximos anos".

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