Galípolo

Galípolo começa "beija-mão" com senadores em busca de apoio por sabatina

Governo espera que análise ocrra na próxima semana

Gabriel GalípoloGabriel Galípolo - Foto: Pedro França / Agência Senado

Indicado pelo presidente Lula pra a presidência do Banco Central, Gabriel Galípolo iniciou nesta segunda-feira o "beija-mão" no Senado em busca de apoio antes da sua sabatina, que o governo espera que ocorra na próxima semana. O nome precisa ser aprovado pelo Senado para cargos como esse.

Galípolo passou por gabinetes como dos senadores Teresa Leitão (PT) e de Oriovisto Guimarães (Podemos), que é da oposição.

Nesta terça-feira, deve ter conversas com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), e o líder do PSD, Otto Alencar (BA).

Pela manhã, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, afirmou esperar que a sabatina ocorra na próxima semana.

"A partir de hoje, o presidente Lula reforçou orientação ao Jaques Wagner para acompanhar o Galípolo em reuniões com líderes e membros da Comissão de Assuntos Econômicos. Vamos focar na apresentação do Galípolo aos líderes e membros da Comissão ", afirmou Padilha.

A expectativa do governo é que Galípolo não tenha dificuldade na aprovação, já que passou por sabatina para assumir como diretor de Política Monetária do BC.

O calendário do governo prevê que a sabatina de Galípolo na Comissão de Assuntos Econômicos ocorra já na terça-feira da semana que vem, dia 10 de setembro. O governo também quer que a aprovação pelo plenário ocorra no mesmo dia.

O indicação de Galípolo já era esperada em razão da sua proximidade com a equipe econômica. Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo do Ministério da Fazenda do terceiro mandato do governo Lula, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central, por indicação da Fazenda.

Ele havia assumido o posto de número 2 de Haddad depois de integrar a equipe de transição e ser peça importante na campanha de Lula.

Galípolo acumula experiências no setor público e privado, sendo reconhecido por ser uma das figuras chaves para intermediar a relação entre a campanha do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva com atores do mercado financeiro, nas eleições de 2022.

O diretor atuou de 2017 a 2021 como presidente do Banco Fator. É formado em Ciências Econômicas e mestre em Economia Política pela PUC de São Paulo, instituição na qual também foi professor nos cursos de graduação, de 2006 a 2012. Além disso, lecionou no MBA de PPPs e Concessões da FESPSP (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo).

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