CÂMARA DOS DEPUTADOS

Gleisi diz que PT avalia ter candidato à sucessão de Lira na Câmara

Presidente do partido, no entanto, afirmou que legenda ainda vai discutir assunto em "momento oportuno"

Presidente nacional do PT, Gleisi HoffmannPresidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse nesta segunda-feira (23) que o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pode ter candidatura própria à presidência da Câmara em 2025, quando acabar o mandato do atual chefe da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Em mensagem publicada nas redes sociais, Gleisi diz que as discussões sobre a sucessão de Lira no comando da Câmara são "extemporâneas" e que o PT ainda não discutiu o assunto. Apesar disso, a deputada também afirmou que a legenda irá discutir o tema em "momento oportuno" e não descartou que o PT, ou outro partido de esquerda, tenham candidato.

– Estão grandes as movimentações políticas, extemporâneas por sinal, para a sucessão da presidência da Câmara dos Deputados. É importante esclarecer que o PT ainda não discutiu o assunto, o fará no momento oportuno, com a direção nacional em conjunto com sua bancada, a bancada da Federação e dos demais partidos próximos, avaliando, inclusive, a possibilidade de lançar candidatura própria ou de seu campo político.

O líder do União Brasil, Elmar Nascimento (BA), o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP), o líder do PSD, Antonio Brito (BA), são alguns dos parlamentares que tem colocado suas candidaturas à sucessão de Lira. Os três almejam um acordo com o Palácio do Planalto para comandarem a Casa Legislativa. Elmar, que é visto como candidato de Lira, já protagonizou embates com o PT, mas tem modulado o discurso e evitado confrontos nos últimos meses.

A última vez que o PT teve candidato a presidente da Câmara foi em 2015, quando Arlindo Chinaglia (SP) perdeu para Eduardo Cunha. Na época, a então presidente Dilma Rousseff estava no centro de uma crise política e econômica e protagonizou atritos com Cunha, que acabou dando aval ao impeachment da petista. O trauma do enfrentamento a Cunha fez com que Lula e o PT optassem não ter candidato neste ano. O partido do presidente da República decidiu pelo apoio à reeleição de Lira.

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