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Gleisi, Flávio Bolsonaro e Pacheco comentam operação da PF que prendeu 5 por tentiva de golpe

Ministro Paulo Pimenta diz que atentado contra Lula só não ocorreu 'por detalhe', enquanto Flavio Bolsonaro defende que 'pensar em matar não é crime'

Presidente do PTGleisi HoffmannPresidente do PTGleisi Hoffmann - Foto: Paulo Sérgio/Câmara dos Deputados

A operação da Polícia Federal, que nesta terça (19) prendeu quatro militares e um policial federal por um suposto plano para matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice Geraldo Alckmin e ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), logo gerou repercussões no mundo político. Enquanto governistas e outras autoridades reforçaram a gravidade do caso, bolsonaristas argumentam que o planejamento de um atentado após a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022 não configuraria um crime sem que houvesse a tentativa de execução.

Em sua conta no X, antigo Twitter, o senador Flavio Bolsonaro afirmou que "Por mais que seja repugnante pensar em matar alguém, isso não é crime". Na sua opinião, a operação não teria amparo legal.

Em resposta à publicação, a correligionária Carla Zambelli (PL-SP) disse que a operação é "repugnante".

Enquanto bolsonaristas tentam minimizar a operação, autoridades como Rogerio Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, e governistas, como a presidente do PT Gleisi Hoffman e o ministro Paulo Pimenta se manifestaram destacando a gravidade do suposto plano investigado.

Em nota, Pacheco afirmou que a operação trouxe descobertas "extremamente preocupantes" e que o plano tinha "viés ideológico.

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