Gonet é pressionado por senador petista sobre cotas raciais e nega ser contra a política
Na condição de subprocurador-geral, em 2019, Gonet assinou um parecer da PGR na qual se manifestou contra pedido de paralisar ação popular que propunha a "cura gay"
Enquanto a oposição tem direcionado sua artilharia ao ministro da Justiça, Flávio Dino, o líder do PT no Senado, Fabiano Contarato, fez questionamentos críticos ao indicado à Procuradoria-Geral da República, Paulo Gonet. Contarato questionou Gonet sobre seu posicionamento em relação às leis de cotas e aos direitos envolvendo o casamento homoafetivo.
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Em 2019, na condição de subprocurador-geral, Gonet assinou um parecer da PGR na qual se manifestou contra um pedido do Conselho Federal de Psicologia, que desejava paralisar uma ação popular que propunha a “cura gay”. A posição gerou críticas da esquerda, embora o documento assinado pelo procurador não tenha avaliado o mérito da ideia. Em artigo sobre ações afirmativas, antes mesmo de a lei de cotas entrar em vigor, ele escreveu que "a discriminação reversa implica selecionar, previamente, uma categoria de pessoas para receber certos bens, que, de outro modo, seriam disputados por uma coletividade mais ampla".
"Artigo que escrevi sobre cotas foi lido em partes e fora do contexto", disse Gonet. "Nunca disse que era contrário às cotas. Argumentos (do artigo) são técnicos".
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