Justiça

Google, YouTube, Meta, Microsoft, TikTok e Kwai fecham parceria com STF para combater desinformação

Barroso afirmou que plataformas precisam ser "parceiras" no enfrentamento a notícias falsas

O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, assina acordo com plataformas O presidente do STF, Luís Roberto Barroso, assina acordo com plataformas  - Foto: Antonio Augusto/STF

As empresas Google, YouTube, Meta, Microsoft, TikTok e Kwai assinaram nesta quinta-feira sua adesão ao Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (STF). São as primeiras redes sociais a aderir ao programa, que existe desde 2021.

Na cerimônia de adesão, o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, afirmou que as plataformas precisam ser "parceiras" no combate à desinformação.

— Essas negociações não são fáceis, mas acho que nós chegamos a um bom termo. E acho muito importante que as plataformas digitais precisam se tornar parceiras no enfrentamento à desinformação, no enfrentamento ao ódio, no interesse da sociedade e, penso, que no seu próprio interesse — afirmou Barroso, no evento de assinatura.

Por enquanto, as empresas apenas concordaram em fazer parte do programa, e ações específicas serão definidas posteriormente.

Os eixos de atuação do programa são a educação midiática, a contestação de notícias falsas e o fortalecimento da imagem do STF.

Com as novas adesões, o programa chegou a 110 parceiros. Também fazem parte a Unesco, o InternetLab e o Instituto Vero, entre outras organizações, além de diversas universidades.

A iniciativa foi inspirada em outro programa, criado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2019.

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