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Governo aumenta proposta de reajuste para acabar com greve na educação

Ministério afirma que também foi proposto a aceleração na progressão na carreira e incentivo à qualificação dos servidores

Fachada da Escola Paulista de Medicina da Unifesp: a greve das escolas e universidades federais já tem cerca de 40 dias e abrange tanto professores quanto técnicos administrativosFachada da Escola Paulista de Medicina da Unifesp: a greve das escolas e universidades federais já tem cerca de 40 dias e abrange tanto professores quanto técnicos administrativos - Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

A nova proposta do governo para os técnicos administrativos prevê reajuste médio de 29,6% em quatro anos. Esses aumentos variam de 25% para os que ganham mais a 44% para os que têm os menores salários.

Nessa conta, o governo já considera o aumento dado em 2023 e reajustes que seriam concedidos até 2026, mas não detalhou em quantas parcelas.

De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação no Serviço Público (MGI), também foi proposto a aceleração na progressão na carreira, o que geraria ganhos de 4% a partir de 2026 a cada progressão (os chamados steps, que são os estágios da carreira) e incentivo à qualificação dos servidores.
 

Esse é mais um esforço do Executivo para terminar a paralisação nas instituições de ensino federal, tanto colégios quanto universidades, que já dura quase dois meses.

"Além disso, vale lembrar que, a exemplo de todos os servidores públicos federais, os técnicos receberam reajuste de 118% no auxílio-alimentação, que chegou a R$ 1000, e de 51% no auxílio-saúde e auxílio-creche", diz a nota.

A proposta anterior, que foi negada pela cateria, previa aumento médio de 28% até 2026. Esses reajustes iam 24,8% a 37,6% nessa conta, o ministério considera o aumento dado em 2023 para todos os servidores federais e os próximos dois reajustes, em 2025 e 2026.

Segundo o sindicato dos técnicos, a categoria a que tem os menores salários do funcionalismo público federal. Entre esses trabalhadores, há cinco níveis salariais: do A (funções como porteiro, auxiliar de serviços gerais) ao E (psicólogos, assistentes sociais, biólogos, administradores, etc).

A variação de remuneração base vai de R$ 1,5 mil a R$ 4,3 mil. A maior parte da categoria (70%) está concentrada nos níveis E e D (profissões de nível médio, como técnico administrativo e auxiliar de enfermagem, com salários base de R$ 2,3 mil).

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