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EX-PRESIDENTE

"Indicativos não são bons", diz Bolsonaro sobre julgamento no TSE que pode torná-lo inelegível

Em evento em Jundiaí (SP) neste sábado, ex-presidente se diz "tranquilo" em relação ao resultado, que pode ser sacramentado já nesta quinta-feira

Bolsonaro ao lado de Tarcísio de Freitas, Marcos Pontes e Valdemar Costa Neto, em evento em Jundiaí Bolsonaro ao lado de Tarcísio de Freitas, Marcos Pontes e Valdemar Costa Neto, em evento em Jundiaí  - Foto: Reprodução

A poucos dias do julgamento de ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode tornar Jair Bolsonaro (PL) inelegível, o ex-presidente afirmou que "os indicativos não são bons".

Em evento de filiação de prefeitos de São Paulo ao PL, realizada em Jundiaí neste sábado, o ex-mandatário defendeu que ele e os apoiadores não devem temer o resultado do julgamento, previsto para começar nesta quinta-feira, dia 22.

— Não vamos apavorar com o resultado que vier. Obviamente, não quero perder os direitos políticos. A gente quer continuar vivo contribuindo com o país. Nós temos esse problema agora. Até mesmo uma condenação de inelegibilidade porque me reuni com embaixadores antes do período eleitoral. Vamos enfrentar isso no dia 22 agora. Já sabemos que os indicativos não são bons, mas eu estou tranquilo — afirma, em evento no interior de São Paulo.

Bolsonaro enfrenta julgamento de ação movida pelo PDT ainda em 2022 que pede sua inelegibilidade por ter veiculado informações falsas sobre o processo eleitoral em reunião com embaixadores em julho passado, transmitida pela TV Brasil.

Conforme a colunista do Globo Bela Megale adiantou, o entorno do ex-presidente teme uma derrota por 7 a 0 na Corte, composta majoritariamente por ministros indicados pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi seu adversário nas eleições passadas.
 

O desfecho do julgamento, que pode ser concluído só em setembro, pode torná-lo inelegível por oito anos. Na prática, isso inviabiliza que Bolsonaro se candidate nas eleições de 2026 e 2030.

O julgamento foi pautado para o dia 22 de junho no começo do mês, pelo presidente da Corte Eleitoral, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

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