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Minas Gerais

Internado na UTI, prefeito de BH vai estender licença médica por mais quinze dias

Fuad Noman está hospitalizado desde 3 de janeiro em decorrência de um quadro de insuficiência respiratória aguda causado por uma pneumonia

Prefeito Fuad Noman Prefeito Fuad Noman  - Foto: Amira Hissa/PBH

O prefeito de Belo Horizonte Fuad Noman (PSD) segue internado na UTI, diz boletim médico divulgado nesta sexta-feira pelo Hospital Mater Dei.

A equipe médica do prefeito concedeu um atestado para que ele se licencie por mais quinze dias da gestão, que vem sendo tocada pelo vice, Álvaro Damião (União) assume a gestão. A licença será estendida.

"Atesto, para os fins de licença médica, que o Sr. Fuad Jorge Noman Filho, 77 anos, portador de Linfoma Não Hodgkin de Grandes Células (CID C83.3), necessita prorrogar em 15 (quinze) dias o afastamento de suas atividades laborais.

O paciente encontra-se em remissão completa (clinica, radiologica e metabólica) e concluiu o tratamento de pneumonia, mas segue em reabilitação fisioterápica motora e respiratória associada a Neuro Reabilitação", diz o atestado médico.

Fuad está em processo de retirada da ventilação mecânica, após ter passado por uma traqueostomia na sexta-feira passada. Ele tem conseguido ficar trinta minutos sem assistência.

Segundo o informe do hospital publicado nesta sexta-feira, Fuad apresenta "melhora respiratória, motora e da movimentação gradativa, com capacidade de se manter assentado".

Na semana passada, Fuad passou por novos exames que indicaram a manutenção da remissão total do câncer. O prefeito está internado desde três de janeiro, devido a um quadro de insuficiência respiratória aguda, causado por uma pneumonia.

A hospitalização do prefeito ocorreu dois dias após tomar posse em seu segundo mandato. Ele participou da cerimônia remotamente, por apresentar problemas de saúde.

Esta é a quarta internação de Fuad desde que foi reeleito na capital mineira. Em julho deste ano, durante a pré-campanha, anunciou publicamente que estava passando por um tratamento de câncer no sangue, um linfoma abdominal.

Ele enfrentou todo o período eleitoral entre quimioterapias e foi liberado justamente às vésperas do pleito.

Na ocasião, ele comemorou a remissão total da doença. Nos posicionamentos recentes de sua equipe médica, as dores nas pernas são tratados como um sintoma de um tratamento bem sucedido.

Em novembro, o prefeito foi internado pela primeira vez após a eleição, após ser diagnosticado com um quadro de neuropatia periférica, em decorrência do tratamento contra o câncer. Ele recebeu alta após cinco dias.

Já em dezembro, o prefeito teve de ser internado em duas ocasiões, para tratar quadros de pneumonia e de sangramento intestinal.

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