João Campos e Eduardo Paes não abrem vice para o PT; entenda
Prefeitos do Recife e do Rio de Janeiro não avançam nas negociações para entregar vaga de vice ao Partido dos Trabalhadores
Na passagem de Lula por Pernambuco, na semana passada, o prefeito do Recife, João Campos (PSB) sinalizou, mais uma vez, como já havia feito anteriormente com a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que não tem como avançar nas negociações para entregar a vaga de vice na sua chapa de reeleição ao Partido dos Trabalhadores.
Mas João não é o primeiro nem o único. Também bem avaliado no Rio, com chances de disputar o Governo do Estado nas eleições de 2026, o prefeito Eduardo Paes comunicou a Lula, na quarta-feira passada, na véspera dele vir a Pernambuco, que não tem como entregar ao PT a vaga de vice em sua chapa. Filiado ao PSD, Paes tem alguns na cabeça.
Avalia quatro nomes do PSD, o seu partido, para concorrer a vice-prefeito em sua chapa: o deputado federal Pedro Paulo (PSD-RJ); o secretário municipal da Casa Civil, deputado estadual Eduardo Cavaliere; o presidente da Câmara dos Vereadores do Rio, Carlo Caiado; e o secretário municipal de Esportes, Guilherme Schleder.
Todos esses nomes são da absoluta confiança do prefeito carioca, que no caso de vir a disputar o Governo do Estado em 2026, o deixaria num cenário tranquilo para continuar exercendo influência na Prefeitura enquanto candidato. Este também é o mesmo pensamento de João Campos, que já tem um nome na cabeça para fechar sua chapa.
Trata-se da secretária de Infraestrutura, Marília Dantas, uma das auxiliares da sua mais absoluta confiança, considerada seu braço direito na execução de obras, coordenando um orçamento anual superior a R$ 1 bilhão. Dantas é engenheira, estava sem filiação partidária, mas na reta final do prazo de filiação assinou a ficha do PSB. Se assinou, conforme meu blog antecipou ontem, é o nome mais forte para fechar a chapa.