Justiça amplia para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens de suspeitos de financiarem atos golpistas
Valores podem ser ainda maiores e o montante bloqueado será destinado às reformas estruturais de bens vandalizados no último dia 8
A 8ª Vara Federal de Brasília aceitou o pedido da Advocacia Geral da União (AGU) e ampliou para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens de empresas e pessoas investigadas por financiar os atos terroristas às sedes dos Três Poderes, no último dia 8. A decisão do juiz Francisco Alexandre Ribeiro atinge mais duas pessoas físicas e sete empresas supostamente envolvidas no financiamento dos atos extremistas e complementa outro bloqueio, este feito em 12 de janeiro por ele mesmo, que impedia movimentações de R$ 6,5 milhões de 52 pessoas identificadas como suspeitas na ação.
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A AGU também pediu para que uma das pessoas citadas na primeira lista fosse retirada. A ampliação é fruto de novos levantamentos dos danos causados pelos manifestantes golpistas. A AGU detalha os prejuízos mínimos às sedes dos Três Poderes,
R$ 7,9 milhões no Palácio do Planalto;
R$ 5,9 milhões no STF;
R$ 3,5 milhões no Senado;
R$ 1,1 milhão na Câmara dos Deputados.
O valores, entretanto, podem ser ainda maiores e o montante bloqueado será destinado às reformas estruturais de bens vandalizados.
“Tendo em vista os novos levantamentos efetuados pela Câmara dos Deputados (reduzindo a estimativa inicial), pela Presidência da República e pelo Supremo Tribunal Federal, esse 2 últimos até então inéditos, dada a compreensível indeterminação dos prejuízos sofridos, ainda em apuração, impõe-se o seu deferimento”, diz um trecho da decisão.