RIO GRANDE DO SUL

Leite cobra reunião com Lula, ainda sem previsão na agenda: "Alinhar ações e trazer pleitos do RS"

Governador participa de evento sobre meio ambiente no Palácio do Planalto, primeira agenda em Brasília desde o início da tragédia ambiental

Eduardo Leite (PSDB) e Lula (PT) durante coletiva de imprensa sobre chuvas no RS Eduardo Leite (PSDB) e Lula (PT) durante coletiva de imprensa sobre chuvas no RS  - Foto: Maurício Tonetto / Governo do RS

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, afirmou nesta quarta-feira que espera ser recebido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva para tratar sobre ações urgentes para o estado. Leite afirmou que recebeu uma sinalização de que conseguiria a conversa, mas o encontro ainda ainda não consta na agenda oficial de Lula.

Eduardo Leite, está entre os participantes de um evento no Palácio do Planalto para o dia do meio ambiente. Essa é a sua primeira agenda em Brasília desde o começo da tragédia. Procurado, o Palácio do Planalto ainda não se pronunciou sobre o assunto.

O convite para a presença de Leite foi feito pela ministra do meio ambiente, Marina Silva. Na chegada ao Palácio do Planalto, Leite afirmou que quer falar com Lula sobre ações prioritárias para o estado neste momento: programa de manutenção e renda e recomposição de receitas para o governo estadual e prefeituras.

 

— Espero poder conversar com o presidente Lula logo em seguida. Foi o que eu pedi à equipe dele ao longo desses últimos dias para poder alinhar outras ações e trazer nossos principais pleitos do RS, que são dois hoje em ralação à União: um programa para manutenção de emprego e renda, essencial para as empresas afetadas, assim como foi feito na pandemia, governo pagar parte dos salários e ter uma possibilidade de redução de jornada; e termos recomposição de receitas para o governo. O governo e as prefeituras vão sofrer, como já sofreram em maio, vão sofrer nos próximos meses com uma queda muito forte da arrecadação.

Desde o começo da crise climática, Leite e o ministro Paulo Pimenta, que está à frente dos esforços federais no estado, têm exposto divergências sobre respostas à crise enfrentada pelos gaúchos. Os atritos vão da construção de cidades provisórias para desabrigados, soluções para escoamento da água na Lagoa dos Patos até a um eventual adiamento das eleições municipais de outubro.

O governador Eduardo Leite (PSDB) tem causado incômodo no Palácio do Planalto com o tom de cobrança ao governo federal adotado nas redes sociais. A avaliação do entorno do presidente Lula é que a relação está tensionada e que as cobranças são indevidas.

Questionado sobre a atuação de Pimenta no estado, Leite afirmou nesta quarta-feira que estão "construindo soluções".

 

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