Líderes do Brics poderão anunciar novos membros na quinta-feira (24)
Argentina, Arábia Saudita, Indonésia e Emirados Árabes são fortes candidatos
O Brics poderá sair maior da reunião de líderes do bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, na cidade sul-africana de Johannesburgo. Um dos 23 países que pediram para entrar no grupo e que tem chances de conseguir, sob o patrocínio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é a Argentina.
Outras nações vistas como aceitáveis como novos membros são Indonésia, Arábia Saudita e Indonésia.
Os líderes do Brics e seus chanceleres podem anunciar a ampliação do Brics na quinta-feira (24). Mas tudo vai depender da definição dos critérios e de posicionamentos políticos que cada um deve tomar.
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O exemplo mais forte é o da China, que defende o aumento do bloco, mas resiste em anunciar apoio à candidatura de Brasil, Índia e África do Sul a vagas permanentes no Conselho de Segurança da ONU.
Junto com Estados Unidos, Reino Unido, França e Rússia, os chineses são membros permanentes e os únicos e, ao contrário dos demais, jamais se mostrou favorável a uma reforma do sistema.
Nesta quarta-feira, Lula, os chanceleres do bloco vão se reunir para arredondar o texto, que será encaminhado para os líderes baterem o martelo. Junto com Lula, estarão o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, e os presidentes da China (Xi Jinping), da África do Sul (Cyril Ramaphosa) e da Rússia (Vladimir Putin).
O presidente russo participará das discussões de forma virtual, porque se fosse à África do Sul poderia ser preso por crime de guerra, a pedido do Tribunal Penal Internacional.