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CPI MST

Lira condena invasões do MST: "Falta pouco para acontecer um problema"

Em entrevista ao Globo, parlamentar critica a articulação política do governo Lula, defende emendas do relator, e garante que não vai 'sacanear' o Planalto

presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) avalia que a relação do Planalto com o Parlamento.presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) avalia que a relação do Planalto com o Parlamento. - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Às portas de o Congresso votar projetos decisivos do governo Lula em meio ao funcionamento de CPIs, o presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL) avalia que a relação do Planalto com o Parlamento não é de “satisfação boa”. Ele promete trabalhar a favor das propostas econômicas, prevê uma "guerra de narrativas" na CPMI dos Ataques Golpistas e projeta que outros políticos de direita não errarão tanto quanto Jair Bolsonaro (PL).

Em sua avaliação, o ex-presidente é melhor cabo eleitoral do que candidato. Além disso, Lira critica a articulação política do governo; defende emendas do relator, reguladas pelo STF; e garante que não vai ‘sacanear’ o Planalto.

A CPI do MST pode virar outra bomba-relógio?

Estive com o pessoal do MST e disse que o agronegócio não tem problema em conviver com a agricultura familiar, assim como os assentados não são inimigos das terras produtivas. Surgiram mais invasões à Embrapa e a terras produtivas de celulose, principalmente em estados onde o governo estadual é aliado do governo federal. Qual é o risco de não darmos um freio nisso logo? É que a turma do campo está amedrontada, assustada e armada. Para acontecer um problema falta pouco. Integrantes do governo já refutaram as invasões, mas não houve medidas firmes para impedi-las efetivamente. Então, vai ter CPI.

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