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MUNDO

Lula abre nesta terça (24) a Assembleia Geral da ONU com discurso focado em G20 e questão ambiental

Presidente ainda tem reunião com Macron e outros líderes

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso na ONU, no ano passado O presidente Luiz Inácio Lula da Silva em discurso na ONU, no ano passado  - Foto: Ricardo Stuckert / PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará o discurso de abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nesta terça-feira. Em sua fala, o presidente brasileiro deve destacar os compromissos do Brasil na presidência do G20 , como o combate à fome e ações para mitigar os efeitos do aquecimento global.

Lula deve voltar a pedir a reforma do Conselho de Segurança da ONU e dos organismos multilaterais de crédito, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Pressionado pela crise das queimadas no Brasil, Lula deverá cobrar maior engajamento dos países desenvolvidos em ações para mitigar os efeitos do aquecimento global. Lula falará aos líderes sobre as medidas que têm sido tomadas pelo Brasil para combater e prevenir os incêndios que atingem parte do país, incluindo a Amazônia e o Pantanal.

 

Lula deverá reforçar que o Brasil continuará lutando contra os incêndios, mostrando que parte deles é de origem criminosa. Um ponto que deve ser lembrado é a realização, no ano que vem, em Belém, da conferência mundial sobre o clima, a COP 30.


O presidente brasileiro também deverá tratar do conflito na Faixa de Gaza e a guerra entre Rússia e Ucrânia. Pauta antiga da diplomacia brasileira, Lula falará sobre o desejo do governo brasileiro de ampliar os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU com maior espaço para as nações em desenvolvimento.

Defesa da democracia
À tarde, Lula e o presidente do governo da Espanha, Pedro Sánchez, organizam um evento paralelo denominado “Em defesa da democracia. Lutando contra extremismos”. A reunião será em formato de mesa redonda.

Lula ainda tem uma série de reuniões ao longo do dia. Conversa com o rei Abdullah II, da Jordânia; tem uma reunião fechada com Sánchez; e se encontra com o presidente da França, Emmanuel Macron. Ele ainda se reúne com o o presidente do Grupo Fitch, Paul Taylor. O governo tenta conquistar de volta o "grau de investimento" de agências de claissificação de risco.

As propostas do G20 voltarão a ser discutidas na quarta-feira, último dia de Lula em Nova York, em uma reunião com líderes do grupo. Outros países que não fazem parte do bloco serão convidados.

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