Saúde

Lula adia viagem à China por pneumonia

Presidente foi submetido a uma nova avaliação médica nesta sexta-feira e recebeu autorização para viajar no domingo

Objetivo da visita é intensificar os diálogos com seu principal parceiro comercial Objetivo da visita é intensificar os diálogos com seu principal parceiro comercial  - Foto: Evaristo Sa / AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva adiou um dia, para domingo (26), o início da sua visita de Estado à China devido a uma "pneumonia leve", informou nesta sexta-feira (24) a Presidência da República.

Lula está na residência oficial do Palácio da Alvorada, em Brasília, após passar por exames médicos na noite de quinta-feira, que detectaram o mal-estar. "Por esta razão, vai adiar para domingo o início da viagem à China", diz a nota oficial.

O presidente de 77 anos foi submetido a uma nova avaliação médica nesta sexta-feira e recebeu autorização para viajar no domingo, confirmou à AFP o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.

A agenda de Lula para esta sexta-feira incluía dois encontros com ministros, que foram cancelados, segundo a assessoria de comunicação presidencial.

O mandatário iria embarcar neste sábado para Pequim, onde realiza uma visita oficial que começará oficialmente na terça-feira (28), quando está marcada uma reunião com seu homólogo chinês, Xi Jinping.

O objetivo da visita é intensificar os diálogos com seu principal parceiro comercial e buscar o apoio de Pequim para sua proposta de criar um grupo de países mediadores para negociar a paz entre a Rússia e a Ucrânia.

Lula planeja viajar ao gigante asiático em seu terceiro mês de mandato e depois de já ter visitado outras capitais prioritárias para o Brasil, como Buenos Aires e Washington.

O presidente será acompanhado por mais de 200 empresários, sobretudo do ramo do agronegócio, além de governadores, senadores, deputados e seis ministros.

Entre as questões que devem ser abordadas pelos líderes políticos, estão o "comércio, investimento, reindustrialização, transição energética, mudanças climáticas, acordos de cooperação", segundo a Presidência brasileira.

Brasília pretende um "relançamento das relações bilaterais" com a China, após quatro anos de divergências diplomáticas com a potência asiática sob a gestão do ex-presidente de extrema direita Jair Bolsonaro.

Além de Pequim, o presidente planeja viajar para Xangai e encerra a visita no dia 31, quando seguirá para os Emirados Árabes Unidos.

A saúde do presidente, que nesta semana teve uma agenda cheia após passar por quatro estados do país, tem sido motivo de preocupação nos últimos anos.

No final de novembro de 2022, ele foi submetido a um procedimento médico para retirar uma lesão na laringe.

Lula foi diagnosticado com câncer de laringe em 2011, ocasião em que retirou o tumor. Desde então, os prognósticos do presidente têm mostrado uma remissão completa da doença.

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