Lançamento

Lula anuncia reedição do Pronasci

Programa traz como eixo o combate à violência contra a mulher e o fomento das políticas de segurança pública com cidadania

Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), abandonado nas gestões anteriores, está sendo retomado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O anúncio foi feito pelo próprio petista na tarde desta quarta-feira (15).

O programa, que volta repaginado, traz como eixo o combate à violência contra a mulher e o fomento das políticas de segurança pública com cidadania, com foco nos territórios mais vulneráveis e com os maiores índices de violência. Ao anunciar, o novo Pronasci, Lula afirmou que faltam órgãos específicos para atender demandas como estas.

“O problema do Brasil não é excesso de ministérios. O problema do Brasil é a falta de ministérios para cuidar das coisas específicas, da diversidade deste país”, reclamou. O novo programa fomentará, também, as políticas voltadas para a cidadania para presos, criando novos cursos profissionalizantes, mais oportunidades de ensino formal e aperfeiçoando as condições de cumprimento de pena.

Com o Pronasci, Lula prometeu investimentos na formação e profissionalização dos agentes de segurança, oferecendo bolsas para 20 mil profissionais com o valor mensal de subsídios de R$ 900. “Em muitos lugares periféricos, o povo não vê a polícia como proteção, vê a polícia como algo agressivo. Nós precisamos mudar. Sob tudo com formação, para que os soldados aprendam a ter um comportamento mais adequado com o ser humano”, declarou.

Para que as políticas previstas no plano federal sejam acatadas pelos entes federativos, o presidente pediu apoio aos governantes. “Quero que o Pronasci mostre aos governantes que a sociedade não está precisando de mais polícias, a sociedade está precisando de mais Estado”, lembrou.

Para Lula, o tipo de Estado que se precisa é aquele que interfira na qualidade de vida das pessoas, da educação, do transporte, da saúde, da rua que as pessoas moram, da coleta de esgoto e da água.  “Tudo isso influencia no comportamento de um ser humano”, pontuou
 

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