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Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022

Para núcleo do governo, explosões em Brasília na quinta-feira não são fatos isolado

Luiz morreu em frente ao STF após as explosõesLuiz morreu em frente ao STF após as explosões - Foto: Sergio Lima/ AFP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez uma avaliação do ataque de um homem-bomba na Praça dos Três Poderes, na noite de quarta-feira, assim que chegou ao Palácio do Planalto nesta manhã. O autor da ação morreu após detonar o explosivo.

O núcleo do governo considera que o episódio não se trata de um fato isolado e que há ligações políticas com outros casos que aconteceram no país desde 2022. Na conversa, estavam o chefe de gabinete, Marco Aurélio Santana Ribeiro, e os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Paulo Pimenta (Secom).

 

Após o encontro, Pimenta citou os casos dos disparos da deputada Carla Zambelli (PL-AL) em rua de São Paulo na véspera do segundo turno da eleição de 2022, a tentativa de explosão do Aeroporto de Brasília em dezembro do mesmo ano, o quebra-quebra promovido em Brasília no dia diplomação de Lula e o ataque golpista de 8 de janeiro de 2023.

O ministro da Secom ainda disse que Lula recebeu a notícia do atentado com “tranquilidade” e que seu único de desejo é que o caso seja apurado. Pimenta garantiu que não houve pedidos de reforço de segurança das delegações que participam do G20.

Sobre a proposta de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, em discussão na Câmara, o ministro da Secom minimizou a possibilidade:

— Em primeiro lugar, eu acho que não existe anistia em um processo que não foi concluído ainda. Sequer acabou. Tem coisas que não foram apuradas. É acenar para impunidade.

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