Lula faz segunda reunião para alinhar articulação política
O encontro durou cerca de 40 minutos, e foi o primeiro com a presença dos ministros Rui Costa e Fernando Haddad
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou nesta segunda-feira a segunda reunião de coordenação política, com a participação dos principais ministros e dos líderes do governo no Legislativo.
A prática de discutir na segunda-feira os principais assuntos, que existia nos dois primeiros mandatos do petista, foi retomada na semana passada, depois da série de derrotas do governo no dia 28, com derrubadas de vetos do presidente pelos parlamentares.
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O encontro durou cerca de 40 minutos. Esse foi o primeiro encontro com a presença dos ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Fazenda, Fernando Haddad, que na semana passada estavam em viagem fora do país e foram representados pelos secretários-executivos de suas pastas.
A reunião de coordenação política às segundas-feiras para planejar as ações da semana foi descartada por Lula no começo deste terceiro governo, numa decisão pouco compreendida inclusive pelos mais próximos.
No dia 28, o governo sofreu mais uma série de derrotas no Congresso. Os parlamentares derrubaram o veto presidencial ao ponto central da lei que restringe saídas temporárias de presos.
Houve ainda manutenção da decisão, tomada ainda na gestão de Jair Bolsonaro, de dificultar a punição à disseminação de desinformação eleitoral.
Foi derrubado também o veto a um artigo da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que desestimula a destinação de verbas do Executivo a ações favoráveis ao Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), ao aborto e à agenda LGBTQIA+.
Depois disso, foi decidido que as reuniões de coordenação serão realizadas e Lula também se comprometeu a participar mais da articulação política.
O governo vai ter que decidir, nos próximos dias, como se posicionar diante do projeto que proíbe delações premiadas de réus presos.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), líderes do Centrão e a bancada do PL, partido de Jair Bolsonaro, costuram a votação, a toque de caixa do texto que poderia beneficiar o ex-presidente, que é implicado pela colaboração do ex-ajudante de ordens Mauro Cid.