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BRASIL

Lula orienta bancada do PT a enfrentar bolsonarismo até 2026: "Nada de paz e amor"

Presidente se reuniu com a bancada do partido na noite desta sexta-feira

Lula participa de reunião com a bancada do PT Lula participa de reunião com a bancada do PT  - Foto: Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva orientou a bancada do PT na Câmara em encontro na noite desta sexta-feira a estar unida e fazer a disputa política com bolsonarismo para que o partido possa ganhar a eleição presidencial de 2026 . Ao discursar, segundo integrantes da sigla, Lula deu a tônica do que deve ser o embate com a oposição: "Nada de paz e amor".

Lula esteve no jantar de confraternização que marcou a troca da liderança da PT na Câmara, que saiu das mãos de de Odair Cunha (MG) para Lindbergh Farias (RJ), em Brasília. O petista agora reforça estratégia contrária à de sua primeira eleição, em 2002, quando o marqueteiro Duda Mendonça cunhou o slogan "Lulinha paz e amor".

Ao lado da primeira-dama, Janja da Silva, Lula disse que os deputados precisam investir nas comparações das realizações do governo atual com "tudo que a gestão de Jair Bolsonaro não fez".

 

O presidente afirmou que os parlamentares têm uma lista de argumentos para debater e vencer o bolsonarismo. A estratégia de comparar as duas gestões foi delineada pelo ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, e vem sendo reforçada em reuniões internas do governo e do PT.

Lula disse ainda que a "mentira não pode vencer a verdade". O presidente também determinou que os deputados falem sobre a situação econômica atual do país e a que existia durante governo Bolsonaro.

O presidente pediu que os parlamentarem citem o déficit das contas governo em 2024, que foi 0,09% do Produto Interno Bruto e dentro da meta do arcabouço fiscal, frente ao déficit deixado pela gestão Bolsonaro.

Lula também considerou que os dois anos "mais difíceis" de reconstrução do país já passaram e que agora começaria o momento de entregas. Também reforçou que a bancada precisa estar uníssona no discurso de que o governo "já fez muito" e que os deputados precisam se empenhar cada vez mais na defesa dessas ações.

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