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Visita

Lula recebe Chico Buarque em sua casa em São Paulo

"Nada melhor que receber amigos", escreveu o presidente nas redes sociais

Chico Buarque visitou Lula em sua casa nesta terça-feira em São Paulo Chico Buarque visitou Lula em sua casa nesta terça-feira em São Paulo  - Foto: Ricardo Stuckert/Divulgação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu nesta terça-feira a visita do cantor Chico Buarque e sua esposa, Carol Proner. A chegada e saída de Chico na casa do presidente, em São Paulo, foi discreta, mas o encontro acabou registrado nas redes sociais.

— Nada melhor que receber amigos em casa. Hoje, eu e Janjinha tivemos uma visita muito especial. Recebemos Chico Buarque e Carol Proner, em São Paulo. É sempre uma alegria poder ter vocês por perto — escreveu Lula em suas redes.

A reunião ocorre após a internação de Lula, que está na capital desde o começo da semana após realizar uma cirurgia devido a um sangramento interno na cabeça, decorrência da queda que sofreu no banheiro de casa em outubro.

O presidente fica em São Paulo para realizar uma nova tomografia na quinta-feira (19). Se estiver bem, estará autorizado a ir a Brasília, onde deve manter "bom senso" nas atividades, principalmente nos próximos 15 dias, segundo a equipe médica.

Os médicos pediram ao petista que evitasse estresse, apesar das demandas da sua posição. Exercício físico está proibido, mas o presidente já pode se encontrar com auxiliares, fazer passeios leves e despachar de casa.

Cirurgia às pressas
Lula deu entrada no Hospital Sírio-Libanês de Brasília na noite de segunda-feira (9), após sentir fortes dores de cabeça. Após passar por exames, foi constatado uma hemorragia em um dos ferimentos causados pelo acidente doméstico que sofreu em outubro, e o petista precisou ser levado às pressas para São Paulo para drenar o sangramento em uma cirurgia de emergência.

A cirurgia correu bem e não deve gerar complicações. Na última quinta, a equipe médica decidiu fazer um procedimento complementar e preventivo, chamado de embolização das artérias meníngeas e que consiste em bloquear o fluxo sanguíneo na região do hematoma com a ajuda de um cateter. Mais simples, esse procedimento também transcorreu dentro da normalidade.

A decisão foi tomada pela equipe de médicos, após notarem que o líquido do dreno na cabeça continuou sanguinolento — o aspecto deveria ter voltado ao normal no segundo dia após a primeira cirurgia. O procedimento durou uma hora. No processo, foi realizada uma punção na virilha, por onde um cateter foi introduzido até o local onde deveria ocorrer a embolização. No fim do dia, o dreno intracraniano que havia sido colocado na operação de terça foi retirado.

Segundo a equipe médica, durante o período de internação Lula foi monitorado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na sexta, ele passou a receber cuidados semi-intensivos, ou seja, sem o aparato de UTI. Significa que o monitoramento era feito em intervalos, e não de forma contínua.

Durante a internação, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Casa Civil, Rui Costa conversaram com Lula por telefone. O presidente assinou atos oficiais por meio de sistema de assinatura eletrônico. Ele ficou todo o tempo acompanhado pela primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, e recebeu alguns filhos, netos e auxiliares diretos.

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