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GOVERNO LULA

Lula sai em defesa de Dino após caso da "dama do tráfico": "Alvo de absurdos ataques"

O presidente Lula defendeu o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após o caso da "dama do tráfico"

Lula e Flávio Dino Lula e Flávio Dino  - Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quarta-feira (15), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, após o caso envolvendo agendas Luciane Barbosa Farias, mais conhecida como a "dama do tráfico" no Amazonas, no ministério.

Lula afirmou que Dino vem sendo alvo de "absurdos ataques artificialmente plantados" e que o ministro da "reiterou que jamais encontrou com esposa de líder de facção criminosa".

O presidente afirmou ainda que o Ministério da Justiça tem "coordenado ações de enorme importância para o país" e que essas ações "despertam muitos adversários".

 

O jornal “O Estado de S. Paulo” revelou que Luciane Farias, apontada em investigações como a “dama do tráfico amazonense”, esteve na pasta em duas ocasiões com o secretário de Assuntos Legislativos, Elias Vaz. Ela é mulher de Clemilson Farias, o Tio Patinhas, chefe do Comando Vermelho, que está preso, cumprindo pena de 31 anos. Ela também foi sentenciada a 10 anos, mas responde em liberdade.

Sobre a audiência com Elias Vaz, o Ministério da Justiça afirma que o secretário reuniu-se com uma delegação de mulheres levada por Janira Rocha, ex-deputada estadual pelo PSOL no Rio e vice-presidente da Comissão de Assuntos Penitenciários da Associação Nacional da Advocacia Criminal. Dino reiterou que nunca recebeu “ninguém ligado a facções”, o que não impediu a exploração política do episódio.
 

Luciane afirmou que participou de "audiências" com a presença de Dino na pasta chefiada por Silvio Almeida (Direitos Humanos), ainda que sem ter conversado diretamente com o político. Pelas redes sociais, Dino chamou as afirmações de "absurdo".

"Tais audiências — que teriam ocorrido no Ministério dos Direitos Humanos segundo a declarante — JAMAIS OCORRERAM. Qual vai ser o próximo absurdo ? Vejam: a declarante diz que me viu, mas que nunca conversou. Qual terá sido o crime que cometi ? Peço ajuda aos colegas juristas", publicou.

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