Política

Lula sinaliza que não vai ao Rio no carnaval para os desfiles das escolas de samba

Petista tem convite para dois camarotes no Sambódromo

Desfile das escolas de samba do Rio de JaneiroDesfile das escolas de samba do Rio de Janeiro - Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O presidente Lula sinalizou a aliados que não deseja viajar ao Rio de Janeiro para o desfile das escolas de samba no domingo de carnaval. O petista tem convites para os camarotes do prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), e do deputado federal Washington Quaquá (PT).

Com isso, a primeira-dama, Rosângela Silva, a Janja, convidada para ser a madrinha da Velha Guarda da Imperatriz, também não deverá estar no Sambódromo. Lula e Janja avaliam viajar para alguma cidade com praia pelo Brasil, mas ainda não bateram o martelo. Janja, contudo, ainda tenta convencer Lula a viajar ao Rio.

Em 2009, Lula esteve pela primeira vez na Marquês de Sapucaí como presidente. Ele foi acompanhado da primeira-dama, Marisa Letícia, que morreu em 2017, e assistiu aos desfiles no camarote do governo do Estado do Rio, junto com o então governador Sergio Cabral.

Torcedor confesso da Beija-Flor, Lula assistiu todo o desfile da agremiação de Nilópolis da sacada do camarote, acenando para o público. A primeira-dama chegou a descer pelo menos três vezes para a pista. Ela conversou com diretores de escolas e tirou fotos com quem assistia ao espetáculo.

Dilma assistiu aos desfiles na Avenida, em 2010, ainda como ministra da Casa Civil de Lula. Ela também foi convidada do camarote do governador Sergio Cabral, onde ficou ao lado da cantora Madonna, com quem conversou e chegou a segurar uma das filhas no colo.

A então ministra passeou pela pista do Sambódromo e sambou com um gari. Com uma vassoura, ela fez rodopios com ele, imitando um casal de mestre-sala e porta-bandeira. Ao contrário de Lula, Dilma não ficou até o fim dos desfiles. Assistiu a três escolas e saiu por volta das 2h.

Ano passado, no carnaval fora de época realizado em abril, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) foi vaiado e hostilizado ao chegar ao Sambódromo por volta das 2h para acompanhar a primeira noite de apresentações das agremiações do Grupo Especial. As vaias e gritos de "Fora, Bolsonaro" acompanharam o senador ao longo de um percurso de cerca de 10 minutos e só parou após ele deixar de circular atrás das arquibancadas e entrar um um camarote. Durante todo esse tempo, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro se limitou a sorrir, sem demonstrar reações ao clima de desagrado. Bolsonaro não foi nenhuma vez ao Sambódromo como presidente.

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