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Visita Macron

Macron diz que Brasil teve uma "ótima posição" ao mediar crise da Venezuela

Presidente da França se reuniu com Lula no Palácio do Planalto

Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron  - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou que o Brasil resistiu a "forças muito extremas", no dia 8 de janeiro do ano passado, ao preservar a democracia no país. Macron se reuniu, nesta quinta-feira, no Palácio do Planalto, com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

— Toda minha comitiva e eu, pessoalmente, nos sentimos imensamente honrados de estarmos hoje aqui ao seu lado, hoje, aqui, neste lugar, nesta Praça dos Três Poderes, que foi atacada, destruída praticamente, ou, pelo menos, bastante maltratada pelos inimigos da democracia. A maneira com que [Lula] conseguiu reconstituir os equilíbrios da democracia e levar a cabo esse debate internacional significa muitíssimo para nós — afirmou o presidente da França.

— Ninguém está a salvo de forças muitos extremas, que vêm estremecer a democracia. A força da democracia do Brasil foi de resistir a isso com alternância [de poder] — acrescentou.

Macron elogiou a posição do Brasil, que ajudou a mediar um acordo para a crise na Venezuela. Disse que a França também participou das conversas para um acordo entre governo e oposição daquele país.

— O Brasil teve uma ótima posição — afirmou.

Nesta semana, o governo brasileiro mudou o tom com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, após Corina Yoris, da oposição ao presidente venezuelano Nicolás Maduro, não conseguir se habilitar para as eleições deste ano.

— É grave que ela não tenha sido registrada — disse Macron.

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