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Rio de Janeiro

Marcelinho Carioca reduziu patrimônio declarado à Justiça Eleitoral ao longo dos anos

Ex-jogador já chegou a declarar R$ 2,7 milhões em bens nas eleições de 2016

Ex-jogador de futebol, Marcelinho Carioca Ex-jogador de futebol, Marcelinho Carioca  - Foto: Divulgação

O ex-jogador Marcelinho Carioca, alvo de um suposto sequestro nesta segunda-feira, reduziu em mais de R$ 2 milhões o patrimônio declarado à Justiça Eleitoral entre 2012 e 2020. A última vez que tentou se eleger, há três anos, disse ter R$ 14,8 mil, referente a 99% do capital de uma empresa de produções artísticas.

Na ocasião, Marcelinho tentou uma vaga a vereador em São Paulo, mas teve apenas 7.574 votos e não foi eleito.

O ex-jogador se candidatou a cargos eletivos em todas as eleições consecutivas entre 2012 e 2020, ora para deputado estadual, ora para vereador.

Em 2012 e 2014, o ex-jogador declarou ter um total de R$ 703 mil em bens, que variavam entre capital social de empresas e investimento em uma fazenda.

O patrimônio declarado à Justiça Eleitoral deu um salto em 2016. Na ocasião, Marcelinho declarou ter R$ 2,7 milhões em bens. A maior parte — R$ 2 milhões — eram referentes a um apartamento em São Paulo, o restante eram capitais em empresas e investimento em uma fazenda.

Em 2018 o número foi reduzido para os atuais R$ 14,8 mil, mesma cifra declarada nas eleições de 2020.

Marcelinho Carioca figura na lista de devedores da União que é elaborada pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN). O ex-jogador acumula dívidas de R$ 197 mil em nome de sua empresa e R$ 1,7 milhão em seu CPF.

Apesar das inúmeras tentativas, Marcelinho nunca foi eleito. Em 2020, ele declarou ao UOL Esporte que desistiu de se candidatar novamente a um cargo eletivo.

O caso
O ex-jogador estava desaparecido desde o último domingo, quando foi para uma festa em Itaquera, Zona Leste da capital paulista.

A polícia investiga se ele foi alvo de um sequestro. O ex-jogador foi à delegacia de Itaquaquecetuba por volta das 14h20min desta segunda-feira. Marcelinho chegou à unidade policial em uma viatura da Polícia Militar, com o rosto coberto com uma toalha e acompanhado de uma mulher no banco de trás.

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