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MARCO TEMPORAL

Estou confiante que solução sobre marco temporal possa sair da conciliação no STF, diz Pacheco

Declaração de Pacheco é um indicativo de que a proposta que reforça a tese do marco temporal não andará no Senado enquanto essa tentativa de conciliação pelo STF estiver em curso

Mobilização indígena em Brasília pressiona contra marco temporalMobilização indígena em Brasília pressiona contra marco temporal - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse nesta terça-feira (9) confiar em uma solução para o impasse envolvendo o marco temporal para demarcação de terras indígenas por meio da tentativa de conciliação envolvendo todas as partes interessadas promovida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

"Estou muito entusiasmado com a iniciativa do STF de ao invés de simplesmente decidir pela inconstitucionalidade daquilo que aprovamos no Congresso, de poder inaugurar um ambiente de conciliação e composição. Ontem (segunda-feira), indiquei membros do Senado para participar dessa comissão instituída pelo ministro Gilmar Mendes. Câmara também vai indicar, governo federal também", disse Pacheco.

"Acho que esse é o caminho que o ministro Gilmar Mendes quer percorrer e confio muito nessa solução. A PEC é uma iniciativa respeitável do senador Dr. Hiran, mas temos de buscar solução. Depois da lei aprovada, declaração de inconstitucionalidade, temos que buscar a solução, que é a aferição de cada caso concreto, sentando na mesa com os representantes indígenas, os setores produtivos e as instituições do País. Estou muito confiante na solução consensuada do STF", completou.

A declaração de Pacheco é um indicativo de que a proposta de emenda à Constituição (PEC) que reforça a tese do marco temporal para essas demarcações não andará no Senado Federal enquanto essa tentativa de conciliação pelo STF estiver em curso.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado marcou para esta quarta-feira, 10, a discussão da PEC, apresentada pelo senador Hiran Gonçalves (PP-RR). A proposta é defendida pela bancada ruralista.
 

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