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"Vagabundos"

Mario Frias xinga nas redes após família deixar hotel por não apresentar passaporte de vacinação

Exigência de protocolo sanitário está em vigor no Rio de Janeiro como prevenção por conta da variante Ômicron

Mário Frias, secretário de CulturaMário Frias, secretário de Cultura - Foto: Marcelo Casal Jr. / Agência Brasil

O secretário Especial de Cultura, Mario Frias, se revoltou em seu perfil nas redes sociais para contar que a mulher e a filha tiveram que deixar o hotel em que estavam hospedadas no Rio por não apresentarem passaporte de vacinação, protocolo em vigor na cidade para conter a contaminação.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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"Estou viajando a trabalho, quando recebo a notícia de que minha esposa foi expulsa de um hotel no Rio de Janeiro, junto com minha filha de 10 anos, porque não tinha essa porcaria criminosa do passaporte de vacinação. Um merda inútil ter a coragem de impedir minha família de ter um teto para dormir às 21h da noite é criminoso. O mais revoltante é que, enquanto eles tratam o povo como escravo, estão por aí farreando e bebendo, como canalhas hipócritas que são! Irei processar todos os responsáveis por esse ato. Vocês não irão tomar minha liberdade e da minha família sem que eu lute por ela. Vagabundos!", disse ele em uma sequência de posts no Twitter.
 

Em decreto publicado no início de dezembro, a prefeitura do Rio ampliou a cobrança do passaporte vacinal. A lista de estabelecimentos em que é exigida a comprovação da imunização contra a Covid-19 aumentou e, a partir de agora, será preciso apresentar o certificado para acessar shoppings, ir a áreas internas ou com cobertura de restaurantes e bares, se hospedar em hotéis e utilizar serviços de transporte individual — como táxi e aplicativos (confira a lista completa abaixo).

No início de  novembro, o Ministério Público Federal solicitou à Justiça a derrubada da portaria editada pelo secretário especial da Cultura que proíbe a exigência de passaporte sanitário em projetos financiados pela Lei Rouanet. De acordo com o MPF, a medida adotada por Mário Frias teve como objetivo "interferir nas medidas sanitárias e epidemiológicas" e representa um "desvio de finalidade", porque não cabe a um órgão subordinado ao Ministério do Turismo determinar ações de prevenção e controle da Covid-19.

No sábado, o ex-ator Thiago Gagliasso foi escalado para substituir Mario Frias, impedido de comparecer a um evento em Niterói por que estava cumprindo quarentena de quatro dias após ingressar no Brasil sem o passaporte sanitário.

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