Mauro Cid depõe à CPI do 8 de janeiro do DF
Por decisão do STF, Mauro Cid pode ficar em silêncio durante a sessão
O tenente-coronel Mauro Cid depõe nesta quinta-feira (24) à Comissão Parlamentar de Inquérito do 8 de Janeiro, da Câmara Legislativa do Distrito Federal.
Em maio, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu uma decisão que confirma a convocação e a obrigatoriedade do depoimento de Mauro Cid, mas considerou que ele tem o direito de permanecer em silêncio.
Cid foi convocado como testemunha. Decisão similar também foi dada quando Cid participou da CPI do 8 de Janeiro do Congresso. O tenente-coronel fez uma apresentação no início da sessão, mas não respondeu às perguntas dos parlamentares.
Cid está preso desde maio, por determinação do STF, pela suspeita de participação em um esquema de fraude de cartões de vacina. Ele é alvo também de outras investigações, como a que envolve uma suspeita de esquema de venda de joias recebidas pela Presidência. A base do governo articula para que Cid seja reconvocado a depor na CPI do Congresso.
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Cid é considerado um dos assessores mais próximos de Bolsonaro. Ele é filho do general Mauro César Lorena Cid, que foi colega do ex-presidente na Academia Militar de Agulhas Negras (Aman). O general já foi alvo da Polícia Federal (PF) por conta do caso das joias.