Médicos do país criam documento com propostas para os primeiros 100 dias do governo Lula
Ao longo de 3 horas, 25 profissionais de diversas especialidades debateram ideias que serão entregues a Geraldo Alckmin e Aloizio Mercadante
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Médicos e entidades que representam a classe debateram hoje por zoom ao longo de três horas propostas na área de saúde para serem executadas nos primeiros 100 dias do governo Lula. Elas serão entregues a Geraldo Alckmin e Aloizio Mercadante, coordenadores do grupo de transição do governo Lula.
Liderada pela cardiologista e intensivista Ludhmila Hajjar, a reunião teve a participação de 25 profissionais de saúde das mais variadas especialidades. Entre eles, os infectologistas Julio Croda, Alexandre Naime, Luana Araújo, Rosana Richtmann e Alberto Chebabo, a pneumologista Margareth Dalcolmo, o oncologista e ex-ministro Nelson Teich, os epidemiologistas Wanderson Oliveira e Pedro Hallal e o pesquisador brasileiro da Universidade de Nebraska, nos Estados Unidos, André Kalil.
Entre as propostas que serão formalizadas estão as seguintes:
- Reestabelecer imediatamente o protagonismo do Ministério da Saúde na área de comunicação. Isso vai resultar em benefícios imediatos para a população
- Revisão imediata das formações das câmaras técnicas e núcleos do Ministério da Saúde para incluir pessoas técnicas qualificadas e de sociedades médicas para ter a ciência como protagonista
- Uniformizar o calendário da vacinação de Covid-19 no país
- Lidar com transparência e velocidade na compra e distribuição de vacinas de Covid-19 para o ano de 2023
-Agir rapidamente para evitar risco de desabastecimento de vacinas, insumos, medicamentos, testes e insumos
-Dar total independência às agências de saúde para se ter a ciência determinando as políticas públicas
-Ter políticas específicas de cuidado de doentes críticos, idosos, e na área de saúde mental